sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

PARTE - II

   "(...) Restaram a China, com seu capitalismo de estado e um punhado de ditaduras carcomidas e empobrecidas, como é o caso de Cuba e a Coreia do Norte. A morte de uma papa ou uma renúncia como a de Bento XVI sempre faz florescer as teses mais extravagantes e as teorias conspiratórias. Fala-se em um papa progressista. E o que seria um papa 'progressista'?
  Ora, a Igreja é alicerçada sobre dogmas que se contrapõem ao que o senso comum considera 'progressista'. Então, para aceitar, por exemplo, o casamento entre pessoas do mesmo sexo seria preciso que a Igreja abrisse mão de um dogma. Coisa que a Igreja não fará.
  Um homem com a formação de Bento XVI sugere que sua renúncia foi um ato pensado estrategicamente. Vivo, são maiores as chances de prolongar no comando da Igreja o mesmo pensamento que o tinha como eminência parda nos 27 anos de papado de seu antecessor e como líder máximo nos seus oito anos como Papa. Fala-se da possibilidade de um papa de fora da Europa. Do continente americano, talvez. Da África, quem sabe. Como a origem geográfica não é uma categoria teológica ou de pensamento, o que menos importa é a origem natal do escolhido. Anotem: independentemente de sua origem geográfica, virá um papa menos ou mais conservador como foram todos os papas desde a fundação da Igreja Católica Apostólica Romana."

  (Fábio Campos, no O Povo)

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