"(...) A Proclamação é fruto de outro brio ferido: o de um chefe militar que
se sentira humilhado com a nomeação de um desafeto para o governo.
Claro, era a gota d’água da insatisfação corporativa do Exército, que se
ressentia de voltar ao segundo plano, depois do destaque alcançado
durante a Guerra do Paraguai e da convivência da tropa com colegas
vizinhos que mandavam e desmandavam em seus países, sem ter de prestar
contas aos 'casacas' (civis).
O levante não era nem mesmo
contra a monarquia, mas para depor o primeiro-ministro. O sistema era
parlamentarista monárquico. Por falta de habilidade do governo, a
deposição estendeu-se ao imperador e ao regime, graças à manobra
maquiavélica de um diminuto grupo de militares republicanos encarregado
de instigar ainda mais o brio ferido do velho marechal monarquista. 'O
povo assistiu àquilo bestializado', segundo uma testemunha. Supunha ser
apenas uma parada militar fora de época.
De lá para cá, o
conceito de republicanismo ainda não conseguiu introjetar-se de todo nos
costumes políticos brasileiros. Mas, nunca é tarde."
(O Povo)
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