5 de nov. de 2016

LEMBREI DE TI, COREAÚ!

DE DIOGO FONTENELLE
"ATÉ QUANDO?
Até quando a estrela azul da manhã vai encantar minha janela? Até quando as florações de ipê vão ziguezaguear meu caminho? Até quando o cão da rua vai latir pela minha noite, em sentinela? Até quando vou amargurar minha insônia no esvaziado ninho? Até quando as candeias dos sonhos vão aquarelar meu olhar. Até quando os ventos vão cantar pelas palmas dos coqueiros? Até quando vou florir a infância a desaguar pelo meu quintal? Até quando as borboletas vão fremir asas em meus canteiros? Até quando vou seguir pela roldana do faz-de-conta e do real?"

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AV. BEIRA MAR NO ABANDONO

Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!