"'OS MISTÉRIOS DA ECONOMIA
O texto que segue é bem ao estilo de Malba Tahan, autor de O HOMEM QUE CALCULAVA, um dos melhores livros que li. Malba Tahan é o pseudônimo do Professor Júlio César de Melo e Sousa Ribeiro, literato que jogava com os números com criatividade extraordinária. No texto abaixo, de autor não menos inteligente, os mistérios da economia dão o tom da fábula: 'Numa cidade, os habitantes, endividados, estão vivendo às custas de crédito. Por sorte chega um gringo e entra no único hotel. O gringo saca uma nota de R$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto. Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$ 100,00 e vai até o açougue, pagar suas dívidas com o açougueiro. O açougueiro, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo. O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário para liquidar sua dívida. O veterinário, com a nota de R$ 100,00 em mãos, vai até à zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito). A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde levava seus clientes; e como ultimamente não havia pago pelas acomodações, paga a conta de R$ 100,00.
Nesse momento, o gringo chega novamente ao balcão, pede sua nota de R$ 100,00 de volta, agradece e diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade. Ninguém ganhou um vintém, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança! Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise!!!'
(Fábula contava por Barros Alves)
'Pois bem: É assim mesmo que funciona, tanto a micro como no caso do exemplo citado, como a macroeconomia. Vai desde a contabilidade da
despensa do meu cafofo, até as contas públicas de um município, estado, país ou mesmo de uma região como é o caso da zona do Euro. Quando circula, dindin a crise se torna uma marolinha, como dizia o 'nunda antes', e tudo dá certo, mas... eu disse:
- Maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaassssssssss...
Pois bem 2: Se a prostituta que foi a última a botar a mão na grana, não fosse honesta e tivesse ido embora com o dinheiro e resolvido dá o calote no hotel?
Pois bem 3: Hien?
Pois bem 4: Hien?
Pois bem 5: Hein?
Pois bem 6: É, meu caro! Basta ter um caloteiro no meio, que a coisa complica...
Tenho dito... E sempre!!!!'"
O texto que segue é bem ao estilo de Malba Tahan, autor de O HOMEM QUE CALCULAVA, um dos melhores livros que li. Malba Tahan é o pseudônimo do Professor Júlio César de Melo e Sousa Ribeiro, literato que jogava com os números com criatividade extraordinária. No texto abaixo, de autor não menos inteligente, os mistérios da economia dão o tom da fábula: 'Numa cidade, os habitantes, endividados, estão vivendo às custas de crédito. Por sorte chega um gringo e entra no único hotel. O gringo saca uma nota de R$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto. Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$ 100,00 e vai até o açougue, pagar suas dívidas com o açougueiro. O açougueiro, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo. O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário para liquidar sua dívida. O veterinário, com a nota de R$ 100,00 em mãos, vai até à zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito). A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde levava seus clientes; e como ultimamente não havia pago pelas acomodações, paga a conta de R$ 100,00.
Nesse momento, o gringo chega novamente ao balcão, pede sua nota de R$ 100,00 de volta, agradece e diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade. Ninguém ganhou um vintém, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança! Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise!!!'
(Fábula contava por Barros Alves)
'Pois bem: É assim mesmo que funciona, tanto a micro como no caso do exemplo citado, como a macroeconomia. Vai desde a contabilidade da
despensa do meu cafofo, até as contas públicas de um município, estado, país ou mesmo de uma região como é o caso da zona do Euro. Quando circula, dindin a crise se torna uma marolinha, como dizia o 'nunda antes', e tudo dá certo, mas... eu disse:
- Maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaassssssssss...
Pois bem 2: Se a prostituta que foi a última a botar a mão na grana, não fosse honesta e tivesse ido embora com o dinheiro e resolvido dá o calote no hotel?
Pois bem 3: Hien?
Pois bem 4: Hien?
Pois bem 5: Hein?
Pois bem 6: É, meu caro! Basta ter um caloteiro no meio, que a coisa complica...
Tenho dito... E sempre!!!!'"
(MANUEL DE JESUS)
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