"Leonardo Mota, taquígrafo
Folclorista dos maiores que já tivemos, era taquígrafo. Usou a taquigrafia para recolher tudo que podia do nosso folclore.
Leonardo Mota conseguiu registrar, pela taquigrafia, muitos dos improvisos de Sinfrônio, afamado cantador-violeiro cego do Ceará, inclusive algumas disputas entre ele e outros cantadores célebres do interior cearense e nordestino.
Cantadores (1921), Violeiros do Norte (1925), Sertão alegre (1928), No tempo de Lampião (1930), Prosa vadia (1932) e muitos artigos publicados na imprensa fazem parte do acervo literário de Leonardo Mota.
No livro 'Adagiário Brasileiro', coletânea de frases colhidas pelo Brasil afora por LM, assim o descrevem Moacir Mota e Orlando Mota, filhos do folclorista: 'Em anos seguidos de intermináveis e exaustivas andanças, cruzou e recruzou o Brasil, vendo, ouvindo, observando e anotando, atento a todas as manifestações da alma popular. Fez obra de autêntico bandeirismo nacionalista.'(...)."
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