28 de set. de 2015

CULTURA

SONHO DE LEANDRO
Daudeth Bandeira


Como quem ouve um estalo
Um velho nó se desmancha,
E a poesia deslancha
Num fenomenal embalo,
Um novo canto de galo
No espaço reboou
Ao mundo anunciou
Que o passado está voltando,
Pombal revive cantando
O que Leandro sonhou.

A história se renova
nos seus melhores capítulos,
um vate recebe títulos
nas profundezas da cova,
o solo fértil comprova
que ele, um dia, o cultuou
e o grão que ele semeou
graças a Deus vem brotando,
Pombal revive cantando
o que Leandro sonhou.

(...)
Nos versos de um menestrel,
No tilintar da viola,
Na fachada duma escola,
No rodapé de um painel,
Num folheto de cordel
Lido por um camelô,
No intervalo de um show,
Nesses momentos é quando
Pombal revive cantando
O que Leandro sonhou.


Divulgação: Paiva Neves. Arte: Jô Oliveira
 

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