Pés descalços sobre a relva, sobre os montes
Pés molhados nas fontes.
Livre andar, caminhar, correr entre as palmeiras e... sonhar.
Imensidão de terras, colinas... Linda visão do mar.
Na pele o cheiro e a cor do barro do chão.
Quis tirar, esquecer, fugir da invasão; tormento, prisão.
Quando viu o mesmo homem diferente, inclemente, branco, profano.
Manchou de sangue o chão, o barro, a pele.
Levou o cativo ferido em laço de morte, sem mãe, sem nação, sem amor... levou pra morte.
Agora em espírito ela vaga sobre o que antes foi: terra, barro, monte, fonte... gente.
Foi seu povo, meu povo, nossa semente!
Jaqueline Teles, neuropsicopedagoga de Fortaleza
Pés molhados nas fontes.
Livre andar, caminhar, correr entre as palmeiras e... sonhar.
Imensidão de terras, colinas... Linda visão do mar.
Na pele o cheiro e a cor do barro do chão.
Quis tirar, esquecer, fugir da invasão; tormento, prisão.
Quando viu o mesmo homem diferente, inclemente, branco, profano.
Manchou de sangue o chão, o barro, a pele.
Levou o cativo ferido em laço de morte, sem mãe, sem nação, sem amor... levou pra morte.
Agora em espírito ela vaga sobre o que antes foi: terra, barro, monte, fonte... gente.
Foi seu povo, meu povo, nossa semente!
Jaqueline Teles, neuropsicopedagoga de Fortaleza
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