UM GRACEJO, COM OS TOPÔNIMOS DE FORTALEZA

E se Tristão Gonçalves fosse mais feliz? Se Luzia Homem fosse feminista? Se o Boticário Ferreira, fosse do bar e não só da botica? E se Castro e Silva fosse Silveira da Mota, lá das bandas da Lagoa de Messejana? Se Raul Barbosa fosse barbeiro e não só do barzinho? Que Edson Queiroz, também nos queira bem. E que o Siqueira, queira também os outros, né? Que o Pinto Martins cresça e vire um potente galo, de terreiro; que a Granja Portugal seja na Praça, de igual nome; que o Passaré, passe logo, enquanto o arroz seca; que Messejana seja terra da Ana, da Beatriz, de Iracema...; e que Iracema nunca esqueça que ela não passa de uma América, meio embaralhada; que o Homem de Melo honre as calças que veste; que o bairro Cajazeiras nunca vire a Morada dos Bosques; que a Gomes de Matos, nunca vire o Floresta; que o Montese não volte a ser um monte, chamado Pirocaia; que o Planalto Ayrton Sena vire pelo menos um bonito kartódromo, onde corra a família Silva do Brasil; que o Conjunto Esperança nunca perca a dita-cuja; e que o Parque Presidente Vargas, nunca pense besteira e que dure para sempre; que a Bezerra de Menezes nunca cresça, para se tornar uma vaca roceira ou fujona; e que o Rio-Mar não vire todo maré, sem margens e ribanceiras!