Um homem saboreia seu refrigerante de laranja, como quem engole a melhor coisa do mundo; um morador de rua se aproxima e fica olhando, olhando. Lá pelas tantas o senhor do refri pergunta se ele quer experimentar. Como o homem da rua aceitou, com um gesto, o restante dos goles foi a ele repassado; o homem maltrapilho pegou a garrafa plástica, derramou o líquido no chão e pôs a garrafinha em um saco, que levava às costas.
O homem (bom samaritano) olhou para o líquido no chão e, sem ter o que dizer ou fazer, jogou a tampinha, no homem do saco!
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