Luciano Maia
O alpendre, a vereda, a jandaíra
as piabas, as chuvas-do-caju...
Alpercatas antigas, fumo, embira
a janela encardindo o cumaru.
Som do último aboio que se estira
nos arreios da tarde em couro cru.
Espingarda em desuso, alça sem ira
nas pegadas sutis do tejuaçu.
A terra interior em desdalento
diante da cara alheia da cidade...
A buzina ferindo a cor do vento.
A hora do sino, hoje só saudade
do menino de outrora, testamento
daquele verso: resistir, quem há-de?
O BLOGUE DO PROJETO CONFRARIA DE LEITURA - O CLUBE DO LIVRO. AQUI A LEITURA E A CULTURA NORDESTINA TEM DESTAQUE ESPECIAL! *** ZAP: (85) 985863910
domingo, 26 de junho de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
"Ontem eu via a imagem de um homem forte, mas triste, num embate com uma juíza e um promotor soberbos… Ontem eu vi a justiça agir d...
-
Tem escola liberando Professor para o comício do candidato petista, que ocorre amanhã. O que dizer da escola que desmoraliza-se a esse pon...
Nenhum comentário:
Postar um comentário