"Era assumidamente republicano e abolicionista, caracteres que marcavam a maioria dos intelectuais progressistas da época."
"Um homem corajoso nas suas posições a ponto de ser qualificado, por alguns, de rebelde."
(...)
"Tudo isso, no entanto, não justifica a qualificação de 'subliteratura' para sua obra, especialmente a de 'péssimo' para seu livro 'Bom-Crioulo'. Essa infeliz qualificação, de autoria de Rodrigo Gurgel, de São Paulo, está no texto 'Subliteratura e Vingança', no jornal 'Rascunho', de Curitiba, edição de abril último. Ao longo do texto esse desconhecido crítico fala em 'desforra', 'vingança' 'covardia', 'arroubo imaturo', 'desejo maléfico', 'retaliação patológica', 'cascata de adjetivos e lugares-comuns', 'maçante retórica', 'imagens mórbidas', 'mulher masculinizada', 'retórica vazia', 'ficção medíocre'.
Para quem leu bem o livro, fica a dúvida se o jornalista está realmente se referindo a Adolfo Caminha ou a si próprio. (...)"
Para quem leu bem o livro, fica a dúvida se o jornalista está realmente se referindo a Adolfo Caminha ou a si próprio. (...)"
(Batista de Lima, escritor e Professor da Unifor)
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