"Prestes a completar a marca dos 50 dias, a greve dos professores do Município de Fortaleza é o exemplo mais acabado de nossa pobreza política. Vejamos. Como todo movimento do tipo, deveria colocar em lados opostos Prefeitura e sindicatos. É assim em qualquer parte do mundo. Isso é tão velho quanto a própria política. A partir daí, estabelece-se os canais de diálogo e negociação. Deixando-se, sempre, muito claro, quem é quem. Não é o que acontece por aqui. Com uma desfaçatez assustadora, vereadores e deputados (estaduais e federais) estão servindo aos dois senhores. São governistas até o talo, mas adoram fazer média com as entidades representativas. Alguns, de tão dissimulados e empulhadores, desafiam qualquer um a identificar de que lado estão. Não deveria ser assim. E apostem: vamos ter alguns deles pedindo voto no ano que vem, em nome da educação, com a mais lavada das caras. Já foi dito que a centro-esquerda tem dificuldade em se assumir como governo. Não é isso não. É falta de fibra mesmo."
(Erivaldo Carvalho, colunista do O Povo)
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