sábado, 11 de junho de 2011

A VOZ QUE DESTOA

  Como dois e dois são cinco

  "Está errado. A Guarda Municipal da prefeitura não pode tratar uma manifestação popular com violência, como se fosse um caso de polícia, como fizeram com os professores em greve que se manifestavam em frente à Câmara dos Vereadores de Fortaleza.
  Está errado. Professores em greve não devem invadir o legislativo municipal para forçar os vereadores a votarem como que eles querem. Quando o parlamento fecha as portas, a vítima é a democracia – a mesma democracia que garante aos professores liberdade para defender seus direitos.
  Está errado. A liderança do movimento grevista não deveria estender a paralisação das atividades nas escolas por tanto tempo, ameaçando com reprovação os mais de duzentos mil alunos da rede municipal de ensino, onde eles não apenas estudam, mas fazem suas refeições diariamente.
  Está errado. Luizianne Lins construiu sua reputação de socialista defendendo o direito irrestrito de greve aos trabalhadores e, agora prefeita, pressionada pela precariedade do orçamento municipal, exige que a Justiça declare a ilegalidade da greve dos professores.(...)"

 (Ricardo Alcântara, publicitário)

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