segunda-feira, 25 de julho de 2011

AS BRUXAS NA LITERATURA POPULAR

 O poeta José Pacheco da Rocha, em seu "A Mãe do Calor de Figo", diz o que a bruxa, cuja alcunha dá nome a obra, tinha para seus preparados de feitiço:

 "Tinha perna de macuca/ Raspa de unha de mudo/ Um cabelo de cambange/ Três besouros num canudo/ Casca de surucucu/ Queixada de caititu/ Ponta de bode sambudo.// Três olhos de pinhão roxo/ Na boca de um botijão/ Tinha três caranguejeiras/ Dez cururus num chiqueiro/ Um cumbuco no fumeiro/ Cheiro de cavalo-do-cão// Tinha mais um preparado/ Dentro de um garrafão/ A baba da lagartixa/ Com o sangue do cancão/ Cera dos ouvidos dela/ Cuspe de nega donzela/ Mijo de gato ladrão."

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