sexta-feira, 29 de julho de 2011

COREAÚ 2012

  "Nunca discuti a política municipal de Coreaú e jamais participei de nenhuma campanha política municipal, exercendo somente meu direito de voto. Isso por ter ideais e diretrizes contrárias aos atores políticos. Esses, ao longo do tempo, da oposição ou da situação, em sua maioria foram ou são meus familiares ou de minha mulher. E o fato de em 1978 defender a candidatura ao senado federal de Chagas Vasconcelos, MDB, contra Zé Lins, ARENA, causar-me atrito com o então prefeito, fez-me atender conselho maternal. Abdiquei de militar na política coreauense. Mas, provocado pelo amigo João, farei suscinta análise da política de nossa terra.
 Desde sua fundação, Coreaú nunca teve uma administração inovadora, revolucionária no propósito de mudar alguma coisa. Todas as administrações coreauenses, e em todo Brasil, como relata Raymundo Faoro, em seu livro 'OS DONOS DO PODER', são do tipo patrimonial, onde os gestores não conseguem separar o público do privado, esquecendo o coletivo. Tudo herança do colonialismo, seguido do coronelismo. Após o surgimento do PT, nota-se mudanças.
  Em política as previsões não podem ser a longo prazo. Uma raposa política mineira dizia que política é como as nuvens: o cenário muda a todo instante. Política são circunstâncias e tendências, podendo serem modificadas pela competência ou não dos agentes políticos.
  O prefeito Carlos Roner faz uma administração pífia, embaralhado com as dívidas de campanha e embaraçado com o aparato administrativo amador e corrupto. Pela apatia e constante situacionismo do eleitorado coreauense, Roner é forte candidato e favorito a reeleição.
  O melhor candidato  de oposição é Chico Antônio. As circunstâncias políticas, desde 2008, o apontam assim. Além das amizades e parentesco com políticos importantes nacionalmente, Chico Antônio tem uma boa parcela do eleitorado coreauense como seu fiel eleitor, realidade que nenhum outro político opocisionista possui. Isso é um bom começo. Para ter chance de sair vitorioso tem que organizar e profissionalizar a estrutura de campanha e usar, as circunstâncias acima citadas, em toda sua plenitude.
  Espero que o PT, em 2012, lance candidatos ao executivo e ao legislativo coreauense. Arregimentando os estudantes, a juventude, os moradores de vilas e comunidades rurais, fazendo palestras e seminários com trabalhadores, comerciários, funcionários públicos, desempregados, o PT terá papel fundamental na campanha política e estará alicerçando um futuro projeto popular em Coreaú."
 (Etin Meneses)

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