sábado, 30 de julho de 2011

LI NO BLOGUE COREAUSIARÁ

  "Uma imensa caverna do Ali Babá

  Sábado, 30 de julho de 2011


   (Carlos Chagas, na Tribuna da Imprensa) 

 'Claro que a corrupção vem de muito tempo. Séculos, desde a colonização portuguesa, ainda que naqueles idos não raro algum alto funcionário tivesse sido removido a ferros para Portugal. No Império, na República Velha, na Revolução de 30, no Estado Novo, na redemocratização de 46, no regime militar e agora, na Nova República, muita gente meteu a mão. O problema é que da década de  90 até agora, a lambança com os dinheiros públicos  só fez aumentar, ao tempo em que os instrumentos de investigação  e de  punição só diminuíram.

  Não será demais afirmar que nunca se roubou tanto como hoje, nesse conluio entre  agentes do poder público e empresas privadas, com ênfase para as empreiteiras de obras,  mas sem esquecer as companhias especializadas em vender para o governo.
 Melhor dizer para  os governos, porque seria injustiça botar o peso da roubalheira na administração Dilma Rousseff.  Ela herdou a presença das quadrilhas mancomunadas com políticos, mas o que dizer dos governos Lula, Fernando Henrique, Fernando Collor e José Sarney, com um refrigério apenas para o período Itamar Franco, não porque se  roubasse menos, mas porque, quando informado, o então presidente baixava tacape e borduna em quem fosse identificado. (...)'

 'Pois bem. Com raríssimas, vejam bem,  eu disse R-A-R-Í-S-S-I-M-A-S excessões, de norte a sul, leste a oeste desta nação, há nas três esferas de governo (e isto, infelizente, vem desde a chegada de Cabral em 1500),  verdadeiras quadrilhas, pilhando o suado imposto do cidadão eleitor contribuinte, (imposto esse) que deveria retornar em benefícios de qualidade ao povo que o paga. E o que é pior. Nas últimas duas décadas abriu-se um próspero espaço para gente que não consegue adentrar neste exclusivo clube do poder público político. É o terceiro setor. Lá também está cheio de gente 'boa'. Dê uma olhadinha ao redor e verás. Este pensamento pode ser interpretado sob vários pontos de vista. Ei-los:


 Do ponto de vista dos políticos, apaniguados e do próprio terceiro setor: '- Isto é uma mentira!!! Calúnia!!! Difamação!!!  Icso nom existe!!!'

 Do ponto de vista dos inocentes: - Será que está assim mesmo?

 Do ponto de vista dos descansados: - Infelizmente, não tem mais jeito!!!

 Do ponto de vista dos oportunistas: - Um dia eu chego lá...

 Do ponto de vista de pessoas como este aspirante a escriba-mor desta demosucupirana tribuna: '- Isto é a mais pura verdade!!!'


 Pois bem novamente. Dias atrás eu confabulava com um 'alto' figurão da política regional e diante de prosa vai e conversa vem, eu argumentei para o mesmo que se conseguíssemos reduzir a corrupção neste País em 50% daria para reduzir a carga triburária no mesmo valor, e ainda teríamos superávit fiscal. Ele não se fez de rogado e disse: 'Deixa de ser besta, Manelzim...  (Detesto quando me chamam Manelzim, me chame de Epa, seu abestado!) Disse ele: - Não existe corrupção no Brasil não, o que está acabando esta nação são estas esmolas que o governo dá para o povo, que fica acostumado a ganhar sem fazer nada e não quer mais trabalhar. Assim o País quebra...


  Tenho dito... E sempre!!!'" (Manuel de Jesus)

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