sábado, 30 de julho de 2011

PRA MORRER DE RIR!

  "E para não morrer de indignação, vamos tentar morrer de rir?  Como falei, a conversa com o alto figurão da política regional foi um tanto longa. Veio vários assuntos. Foi Denit, Demit e também banheiros sanitários. Sabe este escândalo ultimamente noticiado na mídia local, não é mesmo?  Depois de me ouvir bastante sobre três assuntos de interesse nacional e que se encontram falidos (saúde, educação e segurança pública), ele concluiu, com duas coisas interessantes. Uma me deixou satisfeito mas que logo me fez botar os pés no chão. A outra me fez rir bastante. Quer saber mesmo o que foi que ele me disse?
  - Quero nãããããããããããõo!!!!   
 - Por que?
 - Porque não! Oras!
 - Mas vou dizer assim mesmo.
 - Diga não!
 - Digo!
 - Diga não!
 -Digo...
 -Pois então diga logo, seu fela da gaita.... Mas pode dizer à vontade.... Vou parar de ler estas suas besteiras, agora mesmo... Pode dizer o que quiser...
 - Então... Ele, depois de me ouvir bastante sobre reforma de caráter, ética, escrúpulo, e minhas ideias, para fazer funcionar as coisas públicas, disse assim:
 - Suas idéias são bem interessantes e é disso mesmo que o pais precisa, mas não se iluda, você não as verá postas em prática tão cedo... 
 - Sabe aquele poema de Augusto dos Anjos, que fala que a mão que acaricia é a mesma que apedreja. Foi isso que ele quis me dizer. Fiquei alegre, mas logo em seguida triste... Aí, como já era tarde, ele aproveitou para finalizar o papo, contando uma piada que justifica o porquê das coisas não funcionarem no Brasil...
 - Conta logo a piada seu besta...
 - Você ainda está aí me lendo, amado, estimado, idolatrado e tandos outros ....ados leitor destas mal traçadas linhas? Que bom! Disseste que iria parar com a leitura... Folgo em saber que não cumpriu a palavra.... 
 - Ande logo, seu abestado... conte logo esta piada sem graça...
 - Contá-la-ei: 'Tinha morrido dois políticos corruptos. Um brasileiro e um japonês. Os dois foram pro inferno. Disse também que lá no inferno tinha uma ala para cada País e, coincidência ou não, a ala brasileira era vizinha à japonesa. O capiroto chefe de recepção chamou os dois e disse: - Vocês sabem por que vieram para cá, não é mesmo? O brasileiro foi logo dizendo. - Sou inocente, tudo é uma farsa, intriga da oposição. Eu protesto. Fui às igrejas, paguei promessas, dízimos e tudo mais... Deveria ir para o céu... O japonês não protestou. Baixou a cabeça  triste e ficou a ouvir as outras recomendações. O capiroto ignorou os protesto do político brasileiro e começou ditar as regras da nova vida dos dois.
 - A partir de amanhã, voces ficarão em suas alas, juntamente com os seus pares, sem almoço e sem jantar. Será servido apenas um café da manhã. Na ala dos japoneses, o café da manhã será apenas uma xícara de merda, que deverá ser ingerida de uma única vez, enquanto que na ala brasileira será servido como café um balde de merda que também deverá ser ingerido de uma única vez.
 Passou a semana e toda manhã era engulho de todo jeito na ala japonesa. Já na ala brasileira, era uma algazarra só. Samba, gritos de alegria, forró e tudo quanto é animação... Chega o sábado o capiroto libera todo mundo para uma confraternização de fim de semana entre todas as nações. O japonês que tinha chegado junto com o brasileiro se aproxima do mesmo e pergunta: - Meu amigo. Me explique uma coisa. Qual o motivo desta animação toda na ala de vocês toda manhã? A gente toma só uma xicarazinha de merda e falta morrer de nojo e vocês, que tomam um balde de merda, ficam a festejar? Me explique o segredo disso tudo.
 O brasileiro chegou assim com ar de cumplicidade e falou: - Meu amigo! Aqui é tal qual o Brasil. Na hora do café, tem dia que tem merda mas falta balde. Tem dia que tem balde mas falta merda. Aí ninguém toma o café e fazemos a maior festa... 
 - E na segunda e na sexta feira? Falou o japonês. Me disseram que nestes dias tem merda e tem balde... E mesmo assim vocês festejam...
 - É que nestes não tem ninguém para servir o café...'

 Aí, o meu amigo político riu bastante comigo e disse:  'Esquece este negócio, Manelzim... Esqueça isso! Fiquei fã deste danado...
 Tenho dito... E sempre!!!"

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