"A Rússia afirmou que vai entregar um pedido formal à ONU (Organização das Nações Unidas) no próximo ano para resenhar o mapa do Ártico, ficando, assim, com uma fatia maior.
O plano vem após o anúncio, feito na semana passada, que a Rússia vai enviar tropas e armamentos à região para garantir seus interesses. O pedido entregue à ONU mudaria as fronteiras do Ártico e permitiria a exploração do território que é rico em petróleo. Rússia, Noruega, Estados Unidos, Canadá e Dinamarca não concordam em como irão dividir a região rica em petróleo e que tem 30% da reservas mundiais de gás e que ainda não foram explorados, segundo uma pesquisa geológica americana.
A Rússia disse que vai gastar milhões de dólares em estudos para provar que o fundo do oceano - - rico em petróleo, gás natural e minérios -- é parte extensão da Eurásia.
O Canadá e a Dinamarca rejeitam a reivindicação russa. Eles afirmam que a formação geográfica é prolongamento natural do seu território.
A Convenção da ONU sobre o Direito do Mar (1982) diz que qualquer Estado costeiro pode reivindicar o prolongamento natural do seu território terrestre até uma distância de 200 milhas marítimas da margem e tem o direito de explorar os recursos naturais nessa zona."
(Folha Online)
(Matéria encaminhada ao Blogue por Manuel de Jesus)
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