segunda-feira, 18 de julho de 2011

VELHO COLÓ

 Quando eu corria nas ruas do Araquém, buscando a aragem ou o forte vento pros peitos (o que hoje chamam de liberdade!), o velho Coló aparecia à minha frente, com sua bengala na mão e uma pergunta repetitiva e aterradora, que só compreendi mais tarde:

  - Já quebrou o cabresto, infeliz?

  Daí, eu corriia! Faltava perder as canelas finas!

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