2 de nov. de 2011

AVÓS QUE TIVE E NÃO TIVE!

   Com meus avós maternos tive uma boa convivência, entrecortada por viagens deles. Viveram no Pará e Fortaleza. Passaram uns tempos no distrito de Araquém. Mas seu torrão mesmo era o Cigano. José Irênio de Menezes, o Zé Maneco (o pai era Manuel), era casado com Marinha Maria de Sousa, a Dona. Duas pessoas sábias, mansas como as ovelhas. Eram um exemplo de acolhimento, de partilha, de bem-querença. Dá saudade da casa da vovó, de suas comidas tão gostosas. Dá saudade de sua generosidade... Dos avós paternos, não tenho lembrança. O avó, Antônio Teles de Aguiar, já chegou na minha casa, no Araquém, doente, sofrendo. Só lembro que era grandalhão, comprido. Vinha do Papagaio (Frecheirinha), que também chamavam de Lagoa Grande. Era um lugar longe pra mim. Já era viúvo de dona Raimunda Ferreria Cardoso, irmã do lendário Meton Cardoso, do Araquém, a quem meu pai chamava de tio, com tanto gosto e afeto. Desta forma, não lembro de convivência mais detida com os dois. Uma pena! Perdi eu! Sobre as características de cada família, é bom dizer: a mansidão dos Maneco, contrastava com o jeito afogueado dos Aguiar. Coisa normal. Que estejam todos em PAZ!

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AV. BEIRA MAR NO ABANDONO

Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!