27 de nov. de 2011

BELOS VERSOS DO MANCHÃO

POEMA SEM RIMA
Ah, velha Palma
Quem me dera que a "ti” voltassem
Os candeeiros que te iluminavam
Para que pudessem iluminar as mentes
De nossos governantes.
Quem dera que pra minha terra,
A Várzea Grande voltasse,

E o povo que aqui reinasse,
Fosse aquele com suas broas,
Povo rústico, mas honesto.

Que de seu trabalho vivia
E assim sobrevivia,
Do suor de suas mãos,
Tinha, sim, dificuldades
Mas com criatividade
Driblava seus sofrimentos.

Tinha por lá uns coronéis,
Dominantes dos currais,
Que juntos com os capatazes
De seus rebanhos cuidavam,
Se uma rês se rebelava,
Logo era resgatada.

Não faltava o pão-de-milho
Nem toucinho dentro do feijão
Garapa de rapadura ou suquinho de limão
O café torrado era feito com a rapadura preta
O corte curado com sal; coalhada sem açúcar.

Porém, o mais importante,
De tudo que foi falado,
Eram os sonhos de um povo,

Pobre, porém honesto
Que há muito foi sepultado
 

Hoje tudo é pesadelo
E sonhar ficou arriscado!

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AV. BEIRA MAR NO ABANDONO

Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!