19 de nov. de 2011

COREAÚ E SEUS NEGROS...


   Quando nasci convivi com muitos negros. Os tive como empregados do meu pai e como amigos. Cito alguns, para homenagear a todos: Eugênio, genro do sr. Chico Bezerra, agricultor, pescador e caçador, filho do sr. José Joana, outra pessoa com quem convivi. Este último, um exímio contador de histórias. Franklin (ou Antônio Franklin). O chamávamos de Francalino e gostávamos de vê-lo comendo pimentas malaguetas, de mãos cheias. Antônio Matias (esse morava no Papagaio, município de Frecherinha, numa pequena propriedade ainda hoje pertencente a meu pai. Hoje não é mais morador dessas terras. Era enxadeiro dos bons e comia com um leão! Antônio Paulino, filho do marceneiro José Paulino... Já em Coreaú (sede), para onde fui em 1989, tive também bons amigos entre a forte raça: Manchão (músico, poeta, fotógrafo e boêmio), João Rodrigues (esse tinha um grande sonho: ser cantor e espelhava-se no mineiro Milton Nascimento), Afonso Quinto (Ferrolho), Raimundo Souza (Catanã), Pedro Faustino (um príncipe com a bola nos pés), Zé Mocó (pintor) e tantos outros. Com essas pessoas aprendi muita, muita coisa!

  FONTE (Foto Ilustrativa): www.ritualcabula.blogspot.com

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Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!