segunda-feira, 28 de novembro de 2011

NEM AS ENTIDADES LITERÁRIAS ESCAPAM!

 Uma entidade literária foi criada numa cidade vizinha à Fortaleza. Fizemos parte da curriola fundadora. A  confraria teve uns oito anos de vida. Produziu muita coisa e lutou muito, difundindo a obra e a biografia do farmacêutico baiano, Rodolfo Teófilo. O tempo passou, a entidade cresceu, apareceu na mídia, engrossou o pescoço... O prefeito cresceu os olhos. Não demorou muito, os amigos dos donos do poder começaram a se chegar, cheios de "boas intenções". Na eleição seguinte para a diretoria, foi eleita uma persona ligada à Prefeitura Municipal. Como todos os anos realizávamos um evento em prol da memória de Teófilo, fizemos uma reunião, para planejar o momento. Foi definido que políticos não participariam diretamente do ato (seriam apenas citados ao microfone). No dia exato do acontecimento, lá estava o prefeito e toda sorte de apaniguados! Um caso de som chamava a comunidade para o rapapé! Os membros da entidade foram chamados ao palanque, por um daquelas locutores que quase rasgam o tecido alheio. Recuse-me a fazer parte da palhaçada e abandonei, para sempre, a valorosa entidadem que nada tem a ver com os feitos (mal feitos) de seus membros governizados... Que façam bom proveito daquilo que chamam de "luta de vanguarda pela literatura local"!

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