27 de dez. de 2011

MANCHÃO EM...

A REVOLTA DO RIO

O povo da minha terra
Por muito se assustou
No dia que nosso rio
Com eles se revoltou

Sujeiras nas suas margens
Esgotos dentro do leito
Casas e baixas de capim
Completavam o desrespeito

O rio não tinha espaço
E suas águas só aumentando
E o povo desesperado
Da sua margem se mudando

Um corre, corre e um alvoroço
Como esse povo nunca viu
Foi a única vez em que eu vi o meu povo
Ter respeito pelo rio

Nossas ruas alagadas
Nosso povo uma tristeza
E o nosso rio desaguando
A força da natureza

Hoje está até pior
De lá pra cá nada foi feito
Tem mais lixo em suas margens
Tem mais baixas em seu leito. (...)

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Nem o belo logradouro escapa. Triste fim de uma gestão lastimável!