"(...) no Brasil inteiro, estamos querendo construir uma democracia onde o povo funciona apenas como decoração. Somos coadjuvantes. Figurantes de uma novela sem enredo. Não vamos eleger, no sentido mais largo de escolher: estabelecer diferenças, marcar conflito e debate. Vamos simplesmente homologar o que os sábios (ou sabidos?), donos das letrinhas partidárias estão – agora – negociando entre eles. Depois, na campanha, basta algumas tapinhas nas costas dos mais otários, dinheiro na mão de cabos eleitorais – tão ou mais cretinos quanto os próprios políticos – e pronto! Esses candidatos de proveta ou aqueles nascidos de barganha leiloeira devem ser rejeitados. Fortaleza não pode aceitar que um grupo de oportunistas faça acordos espúrios, dividam fatias do governo – secretarias e autarquias – como os marginais repartem um assalto. Não. Fortaleza rejeita esse tipo de política. Não bate com sua história heróica e resistente. (...)."
DESTE BLOGUE: O nobre Professor fala, claro, do contexto da capital, mas suas palavras poderiam se entender à realidade da maior parte do interior do Ceará e boa parte do Brasil. Infelizmente!
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