"Isso mesmo amado, estimado, idolatrado e tantos outros... ados leitor destas mal traçadas linhas... O ano presente começou bão demais e nestes três dias vivi momentos impensáveis, para um reles plebeu: Ei-los!!!
Aditivado que estava, ainda pela geladinha do dia trinta e um de dezembro, eis que no domingo primeiro teci mentalmente as ideias concebidas juntamente com o ilustre amigo Dr. João Alberto Carneiro Teles de levarmos adiante um projeto sobre a verdadeira história de Coreaú, contada em cerimônia e sem dó nem piedade de seus protagonista pelo povo que a testemunhou... Hipócritas e fornificadores, preparai o gelo para por detrás das orelhas. Temos que ser rápidos pois as poucas testemunhas vivas destes fatos estão aos poucos ficando senis. Já identificamos os costais portadores destes baús de velharias que desnudarão por completo dos menos embaraçados aos mais sórdidos atos de uma sociedade 'imaculada', ao longo do último século corrido. Se tudo sair como planejamos, é bem provável que do São Miguel ressuscitem alguns de temperamento mais acalorados a tomar satisfação... Este é o principal projeto. Portanto, leitores nos cobrem diariamente para que até setembro tudo esteja pronto e possa haver o grande lançamento. Será um grande momento. Coreaú cheia em festa e campanha... Teremos espectadores em abundância...
Pelas fotos da recepção no novo representante da ICAR (Igreja) em Coreaú hoje de manhã, a primeira impressão é de que o novo líder dos católicos tem um carisma ímpar. Já era tempo desta gente que 'reza', 'crê', 'confessa' e 'comunga' em Cristo ter um líder que se sinta povo, que se misture com a gente suada, que labuta, que é injustiçada e que guarda esperança de adentrar ao paraíso, guiada por um teólogo. Enquanto isso, este pagão intransigente, autor desta nada modesta opinião, e que tem a fé tão pequena quanto um grão de mostarda, vai trilhando um árduo caminho em busca do céu. Nem que seja o céu da boca da onça, é claro. Como dizia 'rorró', a philósofa matuta que desenhava o nome nos quinze de novembro de outrora.
E hoje 03 de janeiro o grande 'feito'!!! Olha o tamanho da modéstia deste aspirante a escriba-mor desta demosucupirana tribuna. Em um encontro casual com o ilustre prefeito da cidade, uma 'boa' conversa, pelo menos para mim. O que era para ser dois minutos de prosa se tornou em quase meia hora de queda de braço. O jovem prefeito abriu o pergaminho e discorreu sobre seus inúmeros feitos. Diante de minha cara de espanto ele reforçou tudo novamente. Para não fazer feio novamente com cara de espanto, eu aproveitei para informá-lo de que neste ano de 2012 um rio de lama que passa aqui proximo de onde moro, mais precisamente na Rua 24 de maio, vai completar 18 aninhos. Isso mesmo amado leitor: dezoito aninhos. Do seu nascedouro até os dias de hoje, já se foram seis gestores e nem um deles notou. Já tem até título de eleitor. Disse que ia fazer aniversário e tudo. Aí o ilustre prefeito falou: - Mas você nunca me falou disso!!! - Realmente!!! Admiti. Agora já sei. Quando eu necessitar de algo vou direto falar com o dono. Gostei da resposta. Não procuro mais intermediários. Me pediu prazo para cuidar do problema. E porque já convivo com o mesmo há mais de dez anos, dei-lhe um prazo de mais cinco anos. Isso mesmo!!! Cinco anos. - Mas porque cinco anos, indagará o mais antipático leitor destas mal traçadas linhas. Ora, bolas, pois então. Este último ano do seu primeiro mandato, mais os quatros do próximo. Não sou cabo eleitoral do homem, não. Apenas concluo o óbvio. Ou leitor aí se lembra de alguém desde que o FHC comprou a reeleição que não se reelegeu?
Mas a conversa esquentou o ambiente mesmo foi quando o assunto foi Educação. O nobre prefeito indagou-me sobre onde estudavam minha pequena prole. Diante da resposta o mesmo me convidou a matriculá-las quase dentro de minha residência. Ginásio. Seria ótimo, pois eu lá estudei trinta jeneiros atrás, tempo este que se a estrutura física era precária a estrutura humana era de primeira grandeza. Teceu elogios à nova escola, que eu reconheço está um brinco. Mas quando questionei a qualidade do material humano. O mesmo veio com tudo: - Você está falando mal de seus colegas? Citou inclusive nomes de dois ou três. - Justos a exceção? Pensei comigo... Assim não pode!!! Assim não dá!!! Educação não é feito por dois ou três.
Pedi que os críticos também mostrassem os feitos e não somente as faltas. Acho que este recado era pra mim...
E finalmente, depois de uns quinze minutos encerramos a conversa 'saudável' e nos despedimos com os dentes de fora. De minha parte era o mais puro sorriso!!! De satisfação é claro...
Tenho dito... E sempre!!"(MANUEL DE JESUS)
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