quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

DONA SUBLIMAÇÃO

   Conheço uma mulher que sofreu muito nas mãos do ex-marido. Apanhou, foi humilhada, destratada, vilipendiada. Na hora da raiva o marido tentava lhe anular, torná-la um ser sem vida... Ela suportou anos, resistiu em nomes dos filhos, da família... Um dia, não pode mais! Foi embora! Pra nunca mais voltar. Estabeleceu-se em Tianguá. Não olha pra homem nenhum. Ao sexo masculino sequer dirige sua frieza. Frieza adquirida na marra, debaixo de chibata! De cordas dobradas, de paus de cercas, de pedras e de palavras frias, calculadas... Foi no grito que ela aprendeu a sublimar dentre de si qualquer sentimento que pelos menos cheire a sexo... Dona Sublimação não quer mais. NADA!

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