16 de mar. de 2012

DICA DO ESCRITOR SÂNZIO DE AZEVEDO

POETAS ESQUECIDOS/ PARAÍBA

OSÓRIO PAES (1886-1949)

O MEU VERSO

O meu verso é qual sombra inanimada
Que não sente, não fala e não palpita:
Pela estrada da vida, pela estrada
Em tudo vendo o pranto da desdita.

Para mim ele é a hóstia consagrada,
Hóstia serena que serena fita
Toda a minh'alma trêmula, agitada
Numa febre de amor quase infinita.

Saudade, mágoa, nostalgia, prantos,
Eis o estribilho dos meus pobres versos...
Talvez lembrança de alguns sonhos santos...

Roseira murcha a florescer botão,
Sons lastimosos pelo azul, dispersos
Dos tristes cisnes do meu coração.

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