31 de mar. de 2012

Os Mandamentos do Escritor, Segundo Nietzsche, Hemingway, Onetti e García Márquez

 Mintam sempre. (Juan Carlos Onetti)
 Elimine toda palavra supérflua. (Ernest Hemingway)
 Uma coisa é uma história longa e outra é uma história alongada. (Gabriel García Márquez)
 Antes de segurar a caneta, é preciso saber exatamente como se expressaria de viva voz o que se tem que dizer. Escrever deve ser apenas uma imitação. (Friedrich Nietzsche)
 Não sacrifiquem a sinceridade literária por nada. Nem a política, nem o triunfo. Escrevam sempre para esse outro, silencioso e implacável, que levamos conosco e não é possível enganar. (Juan Carlos Onetti)
 Use frases curtas. Use parágrafos de abertura curtos. Use seu idioma de maneira vigorosa. (Ernest Hemingway)
 Não force o leitor a ler uma frase novamente para compreender seu sentido. (Gabriel García Márquez)
— O escritor está longe de possuir todos os meios do orador. Deve, pois, inspirar-se em uma forma de discurso expressiva. O resultado escrito, de qualquer modo, aparecerá mais apagado que seu modelo. (Friedrich Nietzsche)
 Não escrevam jamais pensando na crítica, nos amigos ou parentes, na doce noiva ou esposa. Nem sequer no leitor hipotético. (Juan Carlos Onetti)
10 — Evite o uso de adjetivos, especialmente os extravagantes, como “esplêndido”, “deslumbrante”, “grandioso”, “magnífico”, “suntuoso”. (Ernest Hemingway)
11 — Se você se aborrece escrevendo, o leitor se aborrece lendo. (Gabriel García Márquez)
12  A riqueza da vida se traduz na riqueza dos gestos. É preciso aprender a considerar tudo como um gesto: a longitude e a pausa das frases, a pontuação, as respirações; também a escolha das palavras e a sucessão dos argumentos. (Friedrich Nietzsche)
13  Não se limitem a ler os livros já consagrados. Proust e Joyce foram  depreciados quando mostraram o nariz. Hoje são gênios. (Juan Carlos Onetti)
14  O final de uma história deve ser escrito quando você ainda estiver na metade. (Gabriel García Márquez)
15  O tato do bom prosador na escolha de seus meios consiste em aproximar-se da poesia até roçá-la, mas sem ultrapassar jamais o limite que a separa. (Friedrich Nietzsche)

  (Site do Jornal Opção)

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