25 de mar. de 2012

RECEBEMOS DE MANUEL DE JESUS


        Prezado Manuel de Jesus, Paz e Bem,

Como me faz bem ler os textos analíticos, com o toque de humor que só o Manepa sabe fazer com irreverência e abalizadas referências.  Os inerentes ao “Dia de São José” e ao passamento do grande humorista brasileiro Chico Anysio de tão expressivos, para mim, são obras antológicas.
Espero que você, nobre escriba, não venha, outra vez, considerar minhas palavras como elogios aveludados. Estas são sinceras, pertinentes e reconhecedoras do seu brilhante talento, de sua calorosa verve e de sua escorreita escrita (“Cum Cura Scribere”, como nos ensinou o Mestre Manepa, royalties para a Academia de Letras de Sete Lagoas, em Minas Gerais).
Saiba você, também, que suas crônicas são prosas de estilo refinado e de agradável humor, porque elas trazem a marca de sua inteligência e o pendor para o dito faceto que lhe é peculiar. Muitos buscam os títulos de críticos e de humoristas, porém não são possuidores nem do talento necessário, nem da linguagem hilariante, que dão o cunho sadio e grave a pronúncia nos dois casos.
Caro escriba, no ensejo, em respeito a sua convicção doutrinária, estou enviando-lhe uma foto de um selo lançado pelo Correio Nacional, encontrado na internet. Portanto não tenho na minha coleção de relapso filatelista. Trata-se da homenagem ao 1º Centenário da Codificação do Espiritismo – 1957. Talvez, você já o conheça.
Na oportunidade, destaco que, nas p. 538-540 do livro História de Coreaú (1702 – 2002), pode ser encontrada a biografia do coreauense Francisco Prado, detentor de ligações íntimas com o espiritismo cearense de sua época, fato referido na obra de Luciano Klein Filho, Memórias do Espiritismo no Ceará, lançada em 2000.

Fortaleza, 24 de março de 2012, às 11h22min.
Leonardo Pildas

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