sexta-feira, 13 de abril de 2012

NOS CAFUNDÓS DO SERTÃO

"Sou matuto nordestino
Sei o que é sofrimento
Padeço, mas não lamento
O meu amor campesino
Desde os tempos de menino
Eu vivo nesse grotão
Plantando milho e feijão
Num pequenino roçado
Eu fui nascido e criado
Nos cafundós do sertão

Ter nascido no Nordeste
Pra mim é tudo na vida,
Na minha terra querida
Só nasce cabra da peste,
Quem quiser que faça o teste
Mesmo sem ter estudado
Deus tudo fez acertado
Com lápis, tinta e pincel
Ao me fazer menestrel
Que tem horror a veado.

  (Do livro de poemas NOS CAFUNDÓS DO SERTÃO, de Dideus Sales, citado por Barros Alves)

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