quinta-feira, 21 de junho de 2012

NO TEMPO DAS GUABIRABAS

   No início do inverno do sertão do passado turmas e turmas de meninos, mulheres, brochotes e meninotas se largavam de casa com cuia, panelas, bolsas, sacos, alguidares, etc, em busca de guabiraba na chapada e nos pés-de-serra. A conversa, a algazarra e o furdunço eram grandes! No meio disso, namoricos e descobertas. Eram passeios sociológicos, geográficos, psicológicos,... Gente conhecida ou que ali se conhecia. Na cata dos frutos, a distribuição socializada: metade pra lá, metade pra cá, e um bom punhado pras comadres que não puderam ir. Uma espécie de comunismo sem ranço livresco. O comunismo de quem sabe muito... E nem sempre é visto assim. Principalmente, pelo pedantismo acadêmico abobalhado.

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