"Veja que história boba tenho para contar: um dia tentei trilhar nas
veredas da consciência dos palmenses, musicalizando a canção revolucionária de
Geraldo Vandré, através de reuniões no interior rural. Tinha um grande sonho:
gostaria que os coreauenses compartilhassem da derrubada dessa nova árvore. O
que me levou a esse sonho foi ter conhecido algumas pessoas que tiveram coragem
de dizer NÃO ao 'rei não coroado'.
Realmente os coreauenses ainda não aprenderam a lição da derrubada da
aroeira. Ficar na janela é mais cômodo. E tem gente que fala de paraquedista.
Se os residentes tivessem mais coragem não permitiram que as decisões políticas
da terra fossem decididas por 'paraquedistas'.
Na vida sabemos que existem o dono da porteira, o gado e o cumpridor de
ordem - o capataz. No entanto, não podemos esquecer, também, aquele que fica a
margem do curral tocando, para alegrar a passagem da boiada e somente vendo a história
política se perder na poeira do tempo...
Por que tantas metáforas nas minhas maus traçadas linhas? Enquanto o
destino político da nossa Palma é decidido fora dos arredores coreauenses, não
tenho notícias de uma movimentação em prol de uma renovação política. Que
existem bons nomes na própria Palma,
isso é verdade! Porém, ficar na soleira da janela é mais cômodo! O que nos resta é alimentar o delírio de que
um dia um cavaleiro destemido invada a consciência dos residentes e quebre os
elos do medo e da comodidade que se instalou na terra da Várzea Grande."
(Carlos Teles)
DO BLOGUE: O título da matéria é nosso!
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