sábado, 7 de julho de 2012

QUANDO O PASSADO NÃO ERA UMA PESTE!

  Quando iniciei minhas lutas em movimentos populares em Fortaleza, fui muitas vezes à Assembleia Legislativa. E, claro, via o trabalho da polícia repressiva do Estado. O modus operandi era praticamente o mesmo: fazia-se um cordão de isolamento em frente à Casa. Um oficial experiente (da PM) ia ao comando de greve e negociava a entrada de 50, 1oo pessoas, dependendo do espaço físico existente nas galerias. Uma vez presenciei algo diferente: entraram 40 pessoas e, após 40 minutos, uma hora saíram as 40, para dar vez a mais 40. Quando havia algum acirramento dos ânimos, sempre aparecia um deputado de esquerda, para desatar o nó! Hoje, vejo a truculência tomando o espaço do diálogo e manifestantes sendo surrados, cegamente! E, pior, ninguém aparece para dar um pio. Tudo isso com a conivência e a omissão de partidos, entidades e até sindicatos! Os tempos mudaram. Os interesses são outros! Bem outros!

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