Existiu
um sociólogo francês, chamado Gaston
Bouthoul (1896-1980), que asseverou o seguinte: “Reconhece-se um País subdesenvolvido pelo fato de nele ser a política a
maior fonte de riqueza”.
Trazendo
a frase acima para o contexto de Coreaú, arriscamos dizer que praticamente tudo
em nosso Município gira em torno do poder político.
Muitas
pessoas parecem adormecidas, como que hipnotizadas, iludidas, buscando estar
próximas ou vinculadas ao poder, seja de forma direta ou indireta, todavia sem a
intenção de ajudar no nosso crescimento ou no nosso desenvolvimento, deixando
claro que se estão bem, o resto é que se dane. São criaturas que
não se qualificam, não estudam, não buscam sair da vidinha de subservientes.
Por
seu turno, existem algumas que se dizem formadoras de opinião, honestas,
corretas, entretanto, nem opinião têm, e sua fraqueza, lassidão nas decisões,
caráter pusilânime, restam caracterizadas e conceituadas como “fraquinhas”:
podem até ter graduação, mas não têm formação, formação para a cidadania.
Felizmente
ainda temos boa parcela da população que sonha com as mudanças em todos os
sentidos, que sabe reconhecer, com um olhar mais amplo, quais as prioridades a
serem focadas pela gestão pública municipal, como os serviços de saúde,
educação, esporte e lazer, transporte, tratamento de água e esgoto, coleta do
lixo, emprego etc.
Lembrando
que “votar
bem, é votar em quem vai destinar os recursos públicos em favor do povo,
especialmente dos setores mais necessitados” (Jornal Mundo Jovem,
Ed. 430, pag. 10, set. 2012).
Mas
deixamos aqui uma frase de esperança: “Nada
está perdido quando resta uma esperança. Abriremos a barriga do lobo, e a vovó
querida, como foi comida há pouco, talvez ainda tenha vida”. (Extraída do
livro Chapeuzinho Vermelho)
Pensemos
nisso.
FERNANDO MACHADO ALBUQUERQUE
Professor
Coreaú-CE
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