segunda-feira, 24 de setembro de 2012

UM TEXTO NECESSÁRIO (2a. PARTE)

   "(...) A constatação desse cenário torna sem graça a sucessão para a minoria que pensa um pouco. A aposta maior da indústria da ilusão mira e se alimenta da persistente desigualdade brasileira. Quanto mais pobre e mais dependente do poder público for o sujeito, melhor. As campanhas eleitorais são bancadas pelos ricos, mas embaladas como oferta para o consumo dos mais pobres.

   No futuro o eleito fará a vontade dos que o financiaram promovendo licitações dirigidas para devolver com recursos públicos o que recebeu do ente privado. A propaganda do PSTU promete uma Fortaleza para os trabalhadores e ataca o capital e as elites num discurso velho e em desuso, mas vale a pena se debruçar nele para vislumbrar. Como ter uma cidade de trabalhadores sem empregadores? Ora. Se o pressuposto é iludir para convencer o que importa é que o eleitor acredite nisso e pronto.   

  Ampliando-se para as demais candidaturas a situação é a mesma. Em primeiro ou em segundo turno o eleitor vai acabar escolhendo a ilusão mais convincente e a esta entregará a chave da cidade e de seus cofres públicos.

   E o futuro governo? E a próxima gestão? E a nova administração como realmente será? Isso o cidadão que vai votar iludido, convencido, contrariado, motivado ou desiludido só saberá quando a máscara cair e o candidato mais eficiente na arte de ‘te ganhar’ assumir como prefeito..."


  (CLÁUDIO TERAN) 

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