By Cláudio Teran
"O mote de uma campanha política em qualquer lugar desse país é o mesmo. A estratégia é iludir para convencer e daí amealhar seu voto. É a regra básica da marquetagem. Não importa o partido porque ideologia não há. O candidato é um ser que em disputa vira uma espécie de autômato programado para sorrir, dizer, agir, gesticular e movimentar-se de acordo com as conveniências previamente estabelecidas pela indústria da ilusão.
A televisão e o iluminismo de suas imagens multicoloridas permitem o imponderável para convencer. Despreparados e desconhecidos são filmados, fotografados e apresentados como se líderes fossem. Como se vasta experiência tivessem. São expostos como um objeto que precisa ser vendido a custa de uma propaganda tão agressiva e insistente quanto oca para um consumidor desmotivado e descrente porém passivo, o eleitor.
A constatação desse cenário torna sem graça a sucessão para a minoria que pensa um pouco. A aposta maior da indústria da ilusão mira e se alimenta da persistente desigualdade brasileira.
"O mote de uma campanha política em qualquer lugar desse país é o mesmo. A estratégia é iludir para convencer e daí amealhar seu voto. É a regra básica da marquetagem. Não importa o partido porque ideologia não há. O candidato é um ser que em disputa vira uma espécie de autômato programado para sorrir, dizer, agir, gesticular e movimentar-se de acordo com as conveniências previamente estabelecidas pela indústria da ilusão.
A televisão e o iluminismo de suas imagens multicoloridas permitem o imponderável para convencer. Despreparados e desconhecidos são filmados, fotografados e apresentados como se líderes fossem. Como se vasta experiência tivessem. São expostos como um objeto que precisa ser vendido a custa de uma propaganda tão agressiva e insistente quanto oca para um consumidor desmotivado e descrente porém passivo, o eleitor.
A constatação desse cenário torna sem graça a sucessão para a minoria que pensa um pouco. A aposta maior da indústria da ilusão mira e se alimenta da persistente desigualdade brasileira.
Quanto mais pobre e mais dependente do poder público for o
sujeito, melhor. As campanhas eleitorais são bancadas pelos ricos, mas
embaladas como oferta para o consumo dos mais pobres.(...)"
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