21 de out. de 2012

O SILOGEU DA PALMA

          Com apreço e respeito, saúdo a Academia Palmense de Letras – APL, agremiação literária brotada no seio da Várzea Grande, que por décadas foi chamada de Palma e atualmente tem como toponímia: Coreaú, cujo significado, segundo o tupinólogo Teodoro Sampaio, é “viveiros dos curiás”.
Nestas letras, destaco a fundação da “Academia Palmense de Letras - APL”, que já nasceu forte. Arrimada em cinco robustas vigas, nas quais florescem a inteligência e o talento do defensor público, Dr. Francisco Éliton Meneses, dos professores Manuel de Jesus da Silva, João Teles de Aguiar e Fernando Machado Albuquerque, além do universitário Benedito Gomes Rodrigues, todos possuidores de acurada verve, torna-se, portanto, um salutar empreendimento.
A Academia Palmense de Letras – APL tornou-se mais forte, ainda, com a entrada do intelectual coreauense Galba Gomes, nome conhecido em vários segmentos da capital alencarina dos quais destaco os seguintes: literário, político, universitário e odontológico. Autor do livro “1968 E OUTROS MOMENTOS NA ODONTOLOGIA, NA POLÍTICA E NA CIDADANIA PLENA” e de tantas outras eruditas peças literárias, além de memoráveis artigos publicados no Jornal O POVO. Sem dúvidas, para a nascente sociedade cultural, foi uma auspiciosa conquista. Destaque-se, por ser relevante, que a sua sabença, o seu senso crítico e o seu profissionalismo são reconhecidos dentro e fora dos limites cearenses.
O ingresso do Dr. Galba Gomes, nesse sodalício, como intelectual e homem de larga visão, oportunizou outra importante aquisição para essa novel instituição literária. Trata-se do patrono da Cadeira Nº 6, o mais devotado filho da Palma, Dr. Raimundo Gomes, que muito fez por sua terra natal e nunca recebeu dela nenhuma homenagem pública. Parabéns, em dose dupla, por sua admissão nessa refulgente sociedade literária coreauense e pela honrosa indicação do seu tio para figurar no seleto grupo dos patronos.
Fundado nas notícias veiculadas nos blogs coreauenses sobre a APL, contemplo, aqui, a sua perfulgente composição acadêmica e o respectivo patronato:

Cadeira nº 1. Titular: Manuel de Jesus da Silva; patrono: Ariano Suassuna;
Cadeira nº 2. Titular: Francisco Eliton Meneses; patrono: Graciliano Ramos;
Cadeira nº 3. Titular: Benedito Gomes Rodrigues; patrono: Milton Santos;
Cadeira nº 4. Titular: João Teles de Aguiar; patrono: Paulo Freire;
Cadeira nº 5. Titular: Fernando Machado Albuquerque; patrono: Machado de Assis;
Cadeira nº 6. Titular: José Galba de Meneses Gomes; patrono: Raimundo Gomes.

Os pósteros irão agradecer a magnanimidade desse feito. A reunião dessa talentosa gente realça, como características singulares, a ideologia, a crítica e o notório saber.  Assim, revela o resplandecente ecletismo que norteia o propósito dessa elevada entidade, que se propõe a espargir a luz do conhecimento e da cultura nos quadrantes do município de Coreaú.
Embora não sejam conhecidos os critérios fixados para o preenchimento das honradas cadeiras, percebe-se que o alcance da imortalidade palmense não está fincado na origem da pessoa, mas no mérito.  Esta prática é altamente louvável.
Por último, assinalo, que os titulares dessa respeitável associação cultural representam, no campo literário Coreauense, os seus luminares e, por extensão, a excelência dos “Viris Illustribus”.

Fortaleza, 20 de outubro de 2012
                                                              Leonardo Pildas

  (Publicação Original do Blogue RM no Foco)

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