"(Cid) recebeu aquela que está entre as maiores e,
seguramente, mais merecidas vaias de sua trajetória política. Em outra
oportunidade, ele já havia dito que 'pode chover denúncia' que ele não
esquece a forma como Teixeira tratou o Ceará. Ora, há clara inversão
moral e ética nas prioridades do governador. As partidas importantes que
serão disputadas em Fortaleza não apagam o fato de que o ex-presidente
renunciou à CBF e foi para o autoexílio, após ser obrigado a devolver
milhões que teria recebido em propina. E aí, perdoe-me o governador, não
há gratidão no mundo que justifique ao agente público fechar os olhos à
desonestidade. Teixeira podia ter realizado a Copa do Mundo inteira no
Ceará e não deixariam de ser condenáveis as irregularidades apontadas
contra ele. Como representante eleito do povo do Ceará, Cid Gomes não
deveria, em ato oficial e diante da presidente da República, fazer loas a
personagem tão enrolado nos noticiários internacionais. (...)."
(Érico Firmo, no O Povo)
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