"Uma das coisas positivas
do interlocutor (ouvinte), durante o ato da comunicação, principalmente na
verbal - devido à interação rápida de idéias - é saber ouvir e interpretar de
forma correta a mensagem enviada pelo emissor (falante), pois, às vezes, a má
interpretação do pensamento pode gerar acirradas discussões.
O poder da interpretação
pressupõe vasta leitura e experiência. Quem o detém, é um sujeito sempre
propenso ao diálogo, à conciliação. Do contrário, torna-se intransigente,
ríspido e, às vezes, agressivo. Enfim, não tem inteligência emocional.
Fica meio difícil quando
conversamos com alguém que não nos compreende, que não tem conhecimento de
causa. A força da argumentação, para esse tipo de gente, deve ser redobrada, posto
que convence, persuade e afasta qualquer possibilidade de confrontos físicos
(vias de fato). Por isso, temos concluído que a violência é também filha da
falta de diálogo entre as pessoas.
Quanta gente passa por
nós, senta conosco, mas ouve 'azedo' quando pronunciamos em alto e bom som a
palavra 'doce'? Vale a máxima: 'quando um não quer, dois não brigam'. E o que
quer brigar é, sem dúvida, aquele que prefere o 'azedo', ou melhor uma 'vida
azeda'."
Fernando Machado
Albuquerque
Coreaú-CE
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