quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O PODER DA INTERPRETAÇÃO



  "Uma das coisas positivas do interlocutor (ouvinte), durante o ato da comunicação, principalmente na verbal - devido à interação rápida de idéias - é saber ouvir e interpretar de forma correta a mensagem enviada pelo emissor (falante), pois, às vezes, a má interpretação do pensamento pode gerar acirradas discussões.

  O poder da interpretação pressupõe vasta leitura e experiência. Quem o detém, é um sujeito sempre propenso ao diálogo, à conciliação. Do contrário, torna-se intransigente, ríspido e, às vezes, agressivo. Enfim, não tem inteligência emocional.

  Fica meio difícil quando conversamos com alguém que não nos compreende, que não tem conhecimento de causa. A força da argumentação, para esse tipo de gente, deve ser redobrada, posto que convence, persuade e afasta qualquer possibilidade de confrontos físicos (vias de fato). Por isso, temos concluído que a violência é também filha da falta de diálogo entre as pessoas.

  Quanta gente passa por nós, senta conosco, mas ouve 'azedo' quando pronunciamos em alto e bom som a palavra 'doce'? Vale a máxima: 'quando um não quer, dois não brigam'. E o que quer brigar é, sem dúvida, aquele que prefere o 'azedo', ou melhor uma 'vida azeda'."

Fernando Machado Albuquerque
Coreaú-CE

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