"(...) Vandalismo, incivilidade, ação privada deletéria, ocupação de
calçadas, praças e ruas por comerciantes, poluição visual e sonora.
Velhas e bem conhecidas pragas que assolam a cidade.
O Centro
de Fortaleza se mantém como uma grande feira suja, feia e sem ordem.
Ruas, calçadas e praças de nosso bairro de maior valor histórico
continuam privatizados pelo comércio. Na mesma linha, o 'laissez faire'(deixai fazer, deixai ir, deixai passar,...) que impera em nosso trânsito inferniza o cotidiano da
cidade. As multas alcançam números absurdos, porém já não intimidam. Os
canteiros centrais não são respeitados. Carrões e motos passam por cima. As
motos cortam os carros por todos os lados. Os estacionamentos nas
calçadas paralisam o trânsito e empurram os pedestres para as ruas. Com a
volta às aulas voltam também os abusos de pais e mães que acreditam ter
permissão especial para desrespeitar todas as regras. Temos um trânsito
assassino, que mata mais de duas mil pessoas por ano no Ceará. A
maioria, em Fortaleza. (...)."
(Fábio Campos, no O Povo)
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