"Se o sol perpassa a
fresta das telhas caboclas e toca-me, suavemente, bem à testa, nesta
manhã de domingo, levanto-me, preguiçoso, arrastando-me neste gozo
matutino de estar perto de minha amada, sentir a doce quentura que ela tem,
em contraste à frieza, presente da natureza, do orvalho que caíra. E, ao
quintal, bem de fundo, um rouxinol rodado de meio mundo, enfeita o pé
de acerola, pula, voa, cantarola,... animando o privilegiado expectador... Difusa atenção... De antemão, largo-me com pouca destreza, e vou curtindo a
calmaria, que compõe o começo desse dia. Nada mais, ... não precisa!"
Benedito Gomes, do
Blog do Ditim
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