24 de jan. de 2013

O EMBATE DAS LETRAS

  Puxei na perna ao A/ O B logo se emburrou/ Já o C correu pra cima/ De repente se enfezou/ O D danado da vida/ Para o E já fuxicou!

  O F só por fuxico/ Já buscou G general/ O H, sei, ficou mudo/ E não me fez nenhum mal/ O I inchou de uma vez/ O J foi que obrou mal!

  Chamou L, M e N/ E lhes fez muita futrica/ Espalhou na vizinhança/ Conversa que logo estica/ E contra mim fez enredo/ Oh, família da peitica!

  A letra O tem orgulho/ De todos os giros seus/ Já o P é paciente/ Com todos os erros meus/ O Q queria me ver/ Na academia de Zeus! 

  Resta-me falar do R/ Sem fazer o arrastado/ De alguns que nele tocam/ E dobram o que foi falado/ Sei, trazendo irritação/ Para o cabra já zangado!
 
  O S faz suas curvas/ E se dá por satisfeito/ E o T não é um gentleman/ É um cabra muito estreito/ Tá na tinta e nos testí.../ No palavrão tão mal feito!

 Urubu é o tal U/ Sujeito maledicente/ Em Ubaldo, nome feio/ Aparece, um indecente/ Bem grandão pra enganar/ Criança e até docente!

  O V está viagem/ Mas também em frase chula/ Já o X é um cruzado/ Como quem o outro anula/ O primeiro risca o outro/ Como em disputa fula!

 Não deu zebra no final/ Para falar de um tal Z/ Uma vez que precisei/ De todas para dizer/ Que toda letra é um bem/ Que não nos traz desprazer!  

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