"(...) o pesquisador ressalta que a decisão do papa cria uma
situação complicada para um dos principais dogmas da Igreja: a
infalibilidade papal. 'Foi estabelecido logo depois da reforma
protestante, que o Papa é infalível, ele tem o dogma da infalibilidade.
Um papa que diz que não consegue mais e que vai renunciar cria uma
situação para a Igreja Católica', ressalta ele.
Ele também destacou que o mandato de Bento XVI
foi muito polêmico por causa da sua postura dura contra a ala
progressiva da Igreja. 'Ele nem era um Papa reformista, procurando
maiores adesões para a Igreja, nem era midiático como João Paulo. Ele
era de fato um teórico dogmático em busca dos dogmas mais conservadores
da Igreja', comenta o pesquisador. (...)."
(Francisco Carlos Teixeira, historiador, falando à Globo News)
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