"(...) Tomar banho de chuva nas bicas das casas.
Ir no Jumbo e comprar Grapete ('Quem bebe, repete!), Crush, Guaraná Wilson,Taí e Cacique. Do tamanco Dr. Sholl e do sapato cavalo de aço.
Tempo em que Soft era uma bala. Hoje é sobrenome de (ex) vereadora.
Do curso de datilografia na Pça. Coração de Jesus e do Curso Andrade Lima na Av. do Imperador. (vixe!!!!)
Das revistinhas Bolota, Brotoeja, Tininha, Riquinho e Luluzinha.
Comprar vassoura e espanador na porta de casa. Comprar no Centrão pote de creme Rosa Mosqueta, vindo do Paraguai.
Do grupo cearense Quinteto Agreste (que ainda existe!).
Do Projeto Pixinguinha no Teatro José de Alencar, a preço popular, onde
se apresentaram 14 Bis, Nara Leão, Maria Alcina, Moreira da Silva entre outros.
Inauguração das lojas Americanas no Centro da cidade.
Lembra dos lanterninhas?
Ir passar férias na Colônia de Férias do SESC, em Iparana (Caucaia) e na COFECO. Era tudo de bom!
Do tempo em que IJF era Assistência.
Ir na Sorveteria PRIMOR, de seu Anastácio e do seu Cordeiro; comprar um picolé da própria fruta, na Praça da Bandeira…
Das armações de óculos Cacá ('Cadê Cacá, Cacá, Cacá, tá na Boris, Boris, Boris!').
Do tempo que criança usava calça enxuta (não existia fraldas descartáveis)
As Lojas Romcy que ficava na Barão Rio Branco com Liberato Barroso.
Após o Jornal Nacional com Sérgio Chapelen e Cid Moreira, você ouvia a voz do Assis Santos, dizendo: 'Amanhã o barato do dia Romcy é…’. 'Romcy é Romcy, barato todo dia'!
Dos bailes infantis de carnaval no América, Círculo Militar, Country, Líbano, Náutico e Clube B-25
As tertúlias do Náutico nas noites de quarta-feira…
Estudar OSPB e Educação Moral e Cívica. É o novo!
E a mais antiga de todas! Chupar rolete de cana que vinha fincado em uns espetinhos.
Resumindo:
Se você é fortalezense e tiver vivido uma dessas coisas, é simplesmente porque viveu os melhores momentos da boêmia e da inocência na cidade de Fortaleza. Não se trata de que estamos 'velhos
e velhas', e sim de que nós tivemos o privilégio de viver o melhor do nosso tempo, o que, infelizmente, a atual juventude não teve e também não sabe o que perdeu… Era um tempo sem violências, ou melhor, tinha violência, sim, mas era tão pouca que a gente nem ouvia falar… Que tempo bom e que lembranças gostosas…
E muitas dessas coisas que estão aí, nem faz tanto tempo assim também não…
Pense num lugar pai d'égua!"
Texto anônimo. Colaboração da sra. Sandra Luna
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