Abro a caixa da saudade/ Da força da inspiração/ Para falar de canseira/ Para falar do sertão/ Certamente que você/ Sabendo mui bem porque/ Vai guardar disso um surrão!
Bela paisagem tem/ O sertão da minha gente/ Que trabalha, que labuta/ Que tem fome e dor de dente/ Que planta, capina e colhe/ E num canto não se encolhe/ Mas dá tabefe em serpente!
Carestia sempre tem/ Para atazanar a gente/ O governo só conversa/ Imprestável, sempre mente/ Mas o povo arranca toco/ E explora o mundo oco/ Vive em paz, sempre contente!
Dedicado a sua faina/ Sobe serra, desce encosta/ Se a chuva nunca vem/ O homem nutre proposta/ Pra José, homem de março/ Promete logo um cachaço/ Na igreja logo posta!
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