"Jornalista de O Povo perguntou-me sobre o novo
feriado. Mais uma apropriação e uso das memórias em História. No Ceará
fala-se muito do pioneirismo da abolição (fato, por sinal, questionado
por alguns autores). Observe em Fortaleza a quantidade de monumentos,
ruas, centros culturais, etc., que se referem à abolição. Ergue-se a
memória de um povo 'amante da liberdade', como se bastasse o pioneirismo
da abolição, para negar as contradições da escravidão e de nossa
sociedade. Enquanto isso, na Biblioteca Pública os jornais
cearenses (microfilmados), que tratam da abolição, por sinal, estão sendo
destruídos...".
(Airton de Farias)
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