segunda-feira, 4 de março de 2013

DO SITE EM OFF (FUMEGANTE!)

  "VIOLÊNCIA – O macabro mercado da violência movimenta muito dinheiro na mídia. Para apresentadores/repórteres, um trampolim para ascensão pessoal. Os deputados estaduais Ferreira Aragão e Ely Aguiar QUE elegeram-se explorando a popularidade que esses programas policiais aferem. E o que fazem no Legislativo, denunciam, cobram, reverberam o discurso que fazem em seus programas? Não, mantêm-se em silêncio e compõem a base de sustentação do governo.
  O deputado federal Edson Silva também elegeu-se nessa base, bem como o vereador Vitor Valim. Não existe interesse dessas emissoras, desses 'profissionais' que a violência recrudesça, diminua, simplesmente porque dessa forma terão substancial diminuição em seus ganhos, materiais e/ou políticos. Nunca é demais lembrar que o corporativismo norteou – e norteia – a ação desse segmento: por ter decidido fazer cumprir a lei, o então titular da SSPDS, Roberto Monteiro, sofreu cerrada oposição de apresentadores/repórteres dos programas policiais. Essa turma, entretanto, não cobra quem de direito – o chefe do Executivo, o governador Cid Gomes – pelo descalabro na (in)segurança pública. Nem mesmo o atual titular da SSPDS é cobrado. Para esse pessoal não interessa se são assassinadas dezenas de pessoas todos os dias, mas não aceita, se, para o cumprimento da lei, não puderem mostrar imagem de presos sob custódia do Estado.
  VIOLÊNCIA – Adversamente, essa turma opta por atuar como bajuladores de policiais civis e militares. Em vez de incisivamente chamar a responsabilidade de quem tem o dever institucional de dar uma resposta à sociedade, ao contribuinte, usam o espaço para despersonalizar críticas. O governador surge em inaugurações, promove festas, inaugura hospitais que não funcionam, mas não dá nenhuma satisfação quanto à barbárie que assola a Capital e todo o Estado. A mídia, em sua parte maior alinhada com os interesses do Executivo – que se coadunam com pessoais e empresariais – se omite. O pior de tudo é ver empresas que não se importam em financiar esse dantesco espetáculo. Muitos são os anunciantes e caro sãos os espaços publicitários nos programas policiais. Um desrespeito ao cidadão."

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