"Acordei hoje me fazendo
uma pergunta: somos protagonistas de uma grande peça teatral? O corre-corre da
vida nos leva a estar sempre representando. A obrigação de 'atuar' nos leva
geralmente a agirmos contra nossos princípios. No entanto, existem, também, aqueles que não
atuam. Agem exatamente da forma como são...
Existem vários tipos de 'peças teatrais cotidianas'. Entretanto, uma me chama mais atenção.
A representação política dos nossos representantes. O assunto não poderia ser
outro. Senão vejamos. No próximo ano teremos eleições. Os atores já estão com
seus roteiros em mãos, para subir no palco e representar... A esta altura os
acordos existentes da campanha anterior estão perdendo sua validade e começa-se
a costurarem-se futuras coligações e acordos... Em tempo: os lugares já
marcados na mesa do banquete precisam e devem ser assegurados.
Assim é a vida do povo
brasileiro. Manter-se na plateia, aplaudindo nossos falsos representantes.
Desempenhamos o papel de 'bobos da corte'.
E, falando em corte, gostaria de perguntar aos nobres blogueiros: Quem é o 'cocheiro'
desta 'carroça' chamada Brasil? Ou será que existem dois? Ou ainda: 'dois
cocheiros e uma ajudante', pra trocar o pneu?
'Brasil mostra a tua
cara!' E não esta que está estampada na mídia! Os seus filhos estão morrendo de
sede nos sertões, enquanto se compra 16 carros blindados para proteger os
turistas, atraídos pela Copa do Mundo de futebol. O maior troféu que o povo
brasileiro poderia ganhar seria o dos seus filhos educados e saudáveis, com
qualidade nas prestações dos serviços estatais.
Reinterando o assunto
teatral, gostaria que 'esses atores'
fossem mais respeitosos com suas plateias... Que a corrupção cedesse lugar à
gratidão de terem (eles) sido escolhidos (eleitos). Findando minha participação, deixo
aqui uma indagação aos sucupiranos: Somos
atores ou plateia nesta peça teatral?"
(Carlos Teles)
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