"O Supremo Tribunal Federal tem um novo ministro. Nas suas entrevistas
vejo que ele tem uma certa restrição ao processo do mensalão. Na visão dele, a este processo foi dada muita atenção, além de existirem processos considerados
mais importantes para serem julgados... Aqui cabe uma pergunta. Até que ponto a Excelência tem a imparcialidade para julgar este processo, se foi indicado ao
Palácio da Alvorada por 'pessoas ligadas' ao antigo governo e,
consequentemente, ao 'problema mensalão'?
O processo do mensalão foi – ou é - um dos maiores avanços no caminho do
combate a essa praga, que é a corrupção brasileira! Sabemos que o processo não
foi totalmente concluído, mas já se constitui um alento para a população. Embora eu ache que outras pessoas deveriam ser incluídas no processo... Mas
como é 'O CARA', sua imagem foi poupada...
Os Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo deveriam ser
independentes. E não são... Isso acaba por fomentar a 'praga' da ilicitude.
Senão vejamos: a casta mais alta do Poder Judiciário - que seriam os desembargadores e ministros do Supremo, são indicados pelos representes do
Poder Executivo. Entendemos que os escolhidos já tem uma gratidão. As
indicações deveriam ser definidas através de concurso público, onde seriam medidos
os conhecimentos dos candidatos por provas escritas e análises curriculares.
Voltando ao início: O nosso novo ministro, antes mesmo de assumir a
cadeira, já foi ao confessionário palaciano para receber as devidas orientações
a respeito do processo mensalão. Chego a essa conclusão pelos seus
pronunciamentos feitos à imprensa. Findo minha participação chegando à conclusão
da veracidade do ditado popular: 'QUEM
COME DO MEU PIRÃO, PROVA DO MEU CINTURÃO'".
Carlos Teles
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